Os Encontros Oxalá-Laboratório do Futuro, aconteceram entre o dia 15 e 17 de setembro, com uma programação variada que teve como premissa refletir, conversar, imaginar e debater o Futuro dos pontos de vista artístico, científico, místico, académico e filosófico, entre outros. Este foi o ano zero, deste projeto que será plurianual.
No dia da inauguração, esteve presente o presidente da Câmara Municipal de Sousel, Manuel Valério, que na abertura do certame fez questão de dar os parabéns à Associação “Era uma Voz”, pela realização do ano zero deste Festival e pela coragem e dedicação com que fazem as muitas iniciativas culturais desde que abriram a sua associação. Parceiro desde o início, o município de Sousel tem apoiado, em tudo, aquela que considera uma associação de referência no Alto Alentejo.
Maria João Lima, agradeceu o apoio institucional da Câmara Municipal e da junta de freguesia de Casa Branca, do Mouchão, Monte do Ganhão, Lda, Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Casa Branca e dos parceiros associados do evento, Az-Zagal, Estrela de Alcântara, Inovamus.
Afonso Cruz, moderador dos vários debates, não quis deixar de dar umas palavras, onde referiu que estamos neste momento no limiar da mais radical revolução histórica — incluindo a possibilidade de extinção, e que é urgente pensar em valências e perigos que porventura enfrentaremos, sendo que os encontros anuais do Oxalá – Laboratório do Futuro, pretendem discutir rumos, imaginar cenários e enquadrar o Futuro – que pode ser inconcebível, incompreensível, avassalador – com o presente e com o passado.
Na sexta feira, a noite ficou marcada pela irreverência e futurismo do projeto BORIS, que de costas voltadas em palco, durante cerca de 1 hora e interruptamente, nos levou através da melodia que criaram para sons de jogos online, que se associavam à exposição “Artifissial” patente no local sobre imagens criadas por inteligência artificial. E porque o futuro, não existe sem inovação, foi apresentada a cerveja artesanal de moringa, concebida exclusivamente para estes dias pelo cervejeiro João Brazão.
O programa do fim se semana foi extenso e passou pela Astrologia e Astronomia, por debates entre o Transumanismo e pós-humanismo.
Para terminar o OXALÁ – LABORATÓRIO DO FUTURO, a Herdade do Mouchão, foi o palco para uma conversa com Joaquim Pífano e João Richau, sobre a importância das abelhas no Futuro do planeta, sobre biodiversidade e outros assuntos relacionados.
Em 2024, os Encontros Oxalá-Laboratório do Futuro regressam, esteja atento, porque garantidamente não vai querer perder o que o futuro lhe reserva!
